Nós temos notado uma modificação no padrão de consumo de softwares empresariais. Isto é, as organizações empresariais já vem compreendendo pela necessidade de não tornar as áreas internas verdadeiras ilhas sem contato algum com as demais.
Outro dado importante é que as questões relacionadas ao que chamamos de “softwares de estimação” tem sido cada vez mais alvos de consultorias compromissadas na realização de uma transformação digital.
1º
Nas áreas envolvendo departamentos empresariais, ainda há uma carência de softwares brasileiros que compreendam a essência da transformação digital. Muitos deles foram desenhados para atenderem o departamento jurídico e suas carências de controles, com algum incentivo ao uso do BPM (business process model), mas de forma tímida. Isso acaba contribuindo para que o custo de integrações entre softwares tenha um aumento considerável em qualquer proposta recebida para adequação a um cenário mais integrado.
2º
Considerando este efeito, torna-se cada vez mais importante que qualquer implantação de software não seja somente uma produção isolada do departamento jurídico, mas uma reunião de interesses para que o desenvolvimento empresarial não seja perdido ou traga mais responsabilidades que o departamento interno deve receber.
3º
Em outras palavras, as consultorias podem auxiliar justamente neste diagnóstico, trazendo soluções que saiam da esfera comum dos advogados (as lawtechs) para entregar serviços iguais ou melhores e num preço competitivo.
4º
Recentemente nós tivemos uma experiência como essa. A empresa que nos contratou buscava resolver problemas de ciclo de vida do contrato (interareas) e conseguir metrificar de forma fácil suas consultas jurídicas.
5º
O primeiro desafio era encontrar uma solução em padrão CLM, à medida que os brasileiros não utilizam este tipo de engrenagem. O segundo desafio era a usabilidade do software, isto é, forçar usuários de outras áreas abrirem solicitações de dúvidas em software do departamento jurídico (um contrassenso nos dias atuais).
6º
No segundo desafio era a usabilidade do software, isto é, forçar usuários de outras áreas abrirem solicitações de dúvidas em software do departamento jurídico (um contrassenso nos dias atuais). Em outras palavras: – arriscamos, inovamos e pensamos juntos com o jurídico e outras áreas. O projeto foi um sucesso.
7º
O cliente ficou satisfeito, a ENLIGHTEN melhorou e os clientes usuários do jurídico, sentiram-se importantes, pois a experiência do usuário foi considerada e colocada à mesa. Sem a consultoria, fatalmente seriam levados a uma escolha de software pela insistência do vendedor ou benchmarking.
8º
Embora a gente ainda pense que as consultorias não são essenciais, isso vai depender do nível de senioridade daquela que você contratou. Certamente, as sérias, trarão a você não apenas uma hipótese, mas um conjunto de opções para você modelar o departamento de modo adequado.
9º
A vantagem é fazer mais por menos. E isso não significa apenas economia financeira, mas poupar um profissional de repetir tarefas, errar e sentir-se que é aquém de suas habilidades.
10º
Pense sobre isso e passe a investir numa construção inteligente e integrada. Use a transformação digital ao seu favor. Se usado corretamente, não somente o seu departamento sairá ganhando, mas a empresa que você trabalha verá a integração.