Em cenários ameaçadores de crise financeira, a última palavra que se pode querer escutar é investimento em transformação digital, certo? Errado!
A Pandemia agravou a necessidade das empresas absorverem em seus capitais, a necessidade de substituição da velha moldura. Isto é: – em outras palavras, de início é sacrificial e a longo prazo a escolha certa.
O exemplo que forneceremos é o da ADOBE SYSTEMS. No ano de 2013, o presidente da empresa Shantanu Narayen decidiu pela mudança do formato de vendas. Para quem não sabe, a Creative era a licença comercializada pela ADOBE, pelo valor unitário de 2.500 dólares.
A mudança foi a de tornar a licença em um serviço e comercializar pelo ticket médio de 50 dólares. A princípio, as receitas caíram 8% e ficaram estagnadas no ano seguinte. No entanto, a médio prazo, a estratégia revelou-se correta, pois a ADOBE é reconhecida como líder no plano de assinatura. Em 2019, a empresa foi estimada em 128 bilhões de dólares.
Aquele velho insight de que “em time que está ganhando, não se mexe” não foi o alvo desta e de outras empresas do setor.
Não se pode prometer que a inovação será uma garantia mágica de solução de problemas, por isso entra a necessidade de refletir adequadamente sobre a postura global empresarial. Se você discorda que a integração entre áreas é fundamental, eu te recomendo leituras sobre transformação digital. Um dos grandes fatores de sucesso é a capacidade de tornar-se automático ao limite das integrações que são proporcionadas.
Em regime de dieta de dados, como as novas legislações trazem aos coletadores e empresas, torna-se fundamental proteger os escapes que um vazamento de dados oferece em ceara de aboluto uso de recursos humanos.
A transformação digital de um departamento, seja qual for, depende do desejo e da busca do gestor pela concentração de esforços no principal diangóstico: – melhorar a empresa como um todo.
As grandes consultorias fazem o papel de piloto desta transformação e unem-se a consultorias especializadas para repensar cenários individualizados. No contexto empresarial, sempre haverá um software dominante e os que se acoplam em favor do ambiente inteiriço.
Por isso, os departamentos jurídicos sofrem com integrações custosas e pouco exercício prático, culpabilizando uma seleção de software equivocado ou um software que possui taxa de obsolescência superior ao software piloto.
Calma, vou te explicar. Não se coloca um volante de Fusca em uma Ferrari, pois é incompatível. Da mesma forma, não se pode esperar que um software do departamento jurídico, criado para controle, seja eficiente em softwares que pilotam tecnologias integradas.
Neste cenário, você possui duas escolhas: A primeira, que é enfrentar o dilema do pioneiro, realizando uma transformação digital guiada por premissas de tecnologias atuais e futuras ou a segunda, que é encontrar formas de reparar posturas operacionais dentro do seu departamento. Não há certo ou errado, embora se considere como boa prática, obedecer o mercado atual.
Se você segue o primeiro caminho, busque orientação entre consultorias que consigam conectar as diferentes necessidades, sem vieses, mas oportunizando cada cliente da empresa numa experiência autônoma e integrada.
Se o segundo caminho é o único que você possui, solicite orçamento periódico para a sua reforma conceitual.
Em dado momento, o edifício será ruído, mas nem por isso, você deverá desistir e obedecer regras velhas.
Talvez o maior dilema para os departamentos mais conservadores (jurídico é um deles) é compreender que a tecnologia muda numa velocidade superior as relações jurídicas.
Assim, a tecnologia que você utiliza atualmente, não será a mesma em 10 (dez) anos.
A empresa, de modo geral deve ser estimulada para compreender que em seu custo fixo há a necessidade de cálculo de envelhecimento da tecnologia.
Por isso, os valores agregados não comportam apenas profissionais e inventários físicos, mas o bem digital que torna a empresa mais competitiva que a concorrente.
Em resumo, a empresa pode considerar a transformação hoje ou amanhã. No entanto, àquelas que vislumbram competitividade em esfera digital, se preparam para os próximo ciclo de tecnologias empresariais, cujo percurso, estimam os estudiosos, é de 10 (dez) anos).
Quem viver, verá.